Parecia ser um simples processo de baptizado, mas acabou com o padre a agredir uma mulher com um bebé ao colo. Sandra Benavente, de 35 anos, foi terça-feira à residência paroquial de Oliveirinha, Aveiro, tratar do baptizado da filha de nove meses. A certidão de crisma da madrinha terá gerado uma discussão. Seguiram-se ameaças e o padre agrediu a murro a mulher, que trazia a bebé ao colo, escreve o «Correio da Manhã».
O padre António Antão, de 89 anos, recusou-se a falar ao jornal sobre o assunto. O bispo de Aveiro garantiu que o problema está «resolvido». Já a vítima garante que não vai retirar a queixa.
A discussão começou com a certidão de crisma da madrinha, irmã da vítima. «Ela está a dar aulas em Quarteira, no Algarve, mas tem todo o seu percurso religioso aqui e, por isso, não tinha sentido pedir o documento lá», explicou Sandra ao CM.
A mulher, que tinha a bebé ao colo, insistiu com o pároco, que acabou por injuriar Sandra e expulsá-la da habitação. Entretanto chegaram outras duas mulheres e o pároco insinuou que Sandra já se teria prostituído.
«Pedi-lhe explicações, ele ameaçou-me e eu disse-lhe: se quer bater, bata», explica. O padre parece ter levado à letra e começou a agredir a murro a mulher, com a bebé ao colo. «Foi horrível. Ele empurrou-a. Ela quase caiu e, por sorte, a bebé não bateu com a cabeça na esquina de um móvel», contou uma testemunha, que tirou a bebé dos braços da mãe.
«Ele ficou ainda pior, parecia que estava possuído, pôs-me fora de casa ao murro», conta a vítima, que apresentou queixa na PSP e fez exames no Gabinete de Medicina Legal de Aveiro. As marcas de agressões são visíveis nos braços, costas e peito.
Na freguesia, a população diz que o que se passou não é novo. Todos reconhecem a obra do padre Antão em Oliveirinha, mas, segundo um popular, «com o passar dos anos, tem-se tornado numa pessoa insuportável».
Fonte:http://www.tvi24.iol.pt
O padre António Antão, de 89 anos, recusou-se a falar ao jornal sobre o assunto. O bispo de Aveiro garantiu que o problema está «resolvido». Já a vítima garante que não vai retirar a queixa.
A discussão começou com a certidão de crisma da madrinha, irmã da vítima. «Ela está a dar aulas em Quarteira, no Algarve, mas tem todo o seu percurso religioso aqui e, por isso, não tinha sentido pedir o documento lá», explicou Sandra ao CM.
A mulher, que tinha a bebé ao colo, insistiu com o pároco, que acabou por injuriar Sandra e expulsá-la da habitação. Entretanto chegaram outras duas mulheres e o pároco insinuou que Sandra já se teria prostituído.
«Pedi-lhe explicações, ele ameaçou-me e eu disse-lhe: se quer bater, bata», explica. O padre parece ter levado à letra e começou a agredir a murro a mulher, com a bebé ao colo. «Foi horrível. Ele empurrou-a. Ela quase caiu e, por sorte, a bebé não bateu com a cabeça na esquina de um móvel», contou uma testemunha, que tirou a bebé dos braços da mãe.
«Ele ficou ainda pior, parecia que estava possuído, pôs-me fora de casa ao murro», conta a vítima, que apresentou queixa na PSP e fez exames no Gabinete de Medicina Legal de Aveiro. As marcas de agressões são visíveis nos braços, costas e peito.
Na freguesia, a população diz que o que se passou não é novo. Todos reconhecem a obra do padre Antão em Oliveirinha, mas, segundo um popular, «com o passar dos anos, tem-se tornado numa pessoa insuportável».
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